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Revolução silenciosa na RTP? Sandra Fernandes Pereira revela bastidores surpreendentes da informação

Sandra Fernandes Pereira recordou, em entrevista à TV Guia, o convite para o programa “Portugal em Rede” e a forma inesperada como este chegou. Durante uns dias de descanso no Alentejo, a jornalista ficou surpreendida com a proposta.

“Estava de férias, no Alentejo, e fiquei em choque porque não estava à espera. Mas disse logo que sim“, admitiu. “Porque tenho quase 50 anos e é bom sentir-me desafiada na minha profissão com a idade que tenho, sair um bocadinho da zona de conforto“, acrescentou.

A comunicadora da RTP admite sentir o peso de suceder a Dina Aguiar. “A Dina é incomparável. E tem uma personalidade própria, um registo muito próprio de apresentar e tem muitos mais anos de carreira do que eu.” Apesar de esperar comparações, o desejo de estar à altura do legado deixado é evidente. Sandra sublinha o respeito e a responsabilidade que sente. “Mais do que as expectativas das pessoas, não quero defraudar as expectativas da Dina.” A jornalista encara o novo horário como algo positivo no quotidiano. “Na prática, vou evitar o trânsito matinal, o que é bom”, confessou, referindo que a nova rotina vai permitir ajustar pequenos detalhes das manhãs, sem alterar o equilíbrio pessoal.

Natural de Almada mas de raízes vizelenses, a jornalista cresceu entre o Sul e o Norte do país. “A minha mãe é de Vizela, o meu pai é de Almada”, contou. A mudança para o Minho aconteceu na adolescência e marcou o seu percurso pessoal. Sempre ligada à comunicação, Sandra Fernandes Pereira admite que o gosto pelas palavras nasceu cedo. “Lembro-me, na escola, quando o professor pedia alguém para ler um texto alto eu levantava sempre o dedo.” Acreditava que seguiria o ensino, mas acabou por descobrir a paixão pela rádio. “O professor do primeiro ano disse que eu não tinha voz para a televisão. Fui para a rádio e apaixonei-me pela rádio.”

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