Rui Borges reage à saída de Gyokeres: “O futuro do Sporting começa dia 1 de julho”

Rui Borges não quis abrir o jogo sobre o futuro de Viktor Gyokeres no Sporting, mas deixou pistas acerca do avançado sueco, numa altura de muita especulação sobre o futuro do ponta-de-lança. O treinador verde e branco esteve presente esta terça-feira, 10 de junho, na sua terra natal de Mirandela, onde foi homenageado pela população local.
Rui Borges: “Gyökeres? O futuro do Sporting começa dia 1 de julho”
Recebido no estádio do Sport Clube de Mirandela, que contava com milhares de pessoas, Rui Borges falou com os jornalistas e abordou o mercado de transferências: “Gyökeres? O futuro do Sporting começa dia 1 de julho. É isso que posso dizer e hoje estou aqui para, acima de tudo, saudar esta homenagem que me fizeram. Apenas e só isso. Estou de férias, não estou para falar disso”.
Sem querer abrir o jogo, o treinador do Sporting deixou, depois, palavras ao clube da terra: “Obviamente aqui foi onde tudo começou. Entrei aqui novinho, como jogador, e será sempre o meu amor. Adoro e faço questão de estar sempre presente, quando posso, aqui no estádio. Seja a acompanhar jogos ou seja a acompanhar em alguns momentos alguns treinos. Porque é a minha terra, o meu clube e será sempre. É uma homenagem que me emociona, como é lógico, pelo carinho e amor que tenho ao clube”.
Rui Borges: “Levei para o balneário do Sporting aquilo que é o espírito transmontano”
“Serei eternamente grato, porque o clube deu-me a oportunidade de treinar e crescer enquanto treinador. Tive a felicidade de, mesmo quando jogava, ser treinador das camadas jovens. E como treinador de camadas jovens, recebi a oportunidade de treinar desde os sub-7 aos sub-19. Passei por todos os escalões. Se calhar estar no Sporting fez parte desse crescimento desde lá de trás em passar por todos os escalões, porque dá outras vivências e outras formas de lidar com as idades e com tudo. Fez-me crescer enquanto treinador”, atirou de seguida, relembrando o percurso até chegar a Alvalade.
Rematou, com menção ao emblema verde e branco: “Levei para o balneário do Sporting aquilo que é o espírito transmontano: a capacidade de trabalho, o agarrar sempre ao trabalho, acima de tudo, porque se tivermos o acreditar naquilo que é o nosso dia a dia, as coisas vão acontecer naturalmente. É um povo de trabalho, de muito trabalho, e nunca vira a cara à luta. Foi um bocadinho esse o slogan que pegámos no início quando cheguei ao Sporting. Que disse que, quando faltasse inspiração, que não faltasse atitude. Essa atitude nunca faltou nem nunca pode faltar”.