O funeral de Jorge Nuno Pinto da Costa realiza-se esta manhã. Nas últimas horas, milhares de pessoas passaram pelo velório do histórico dirigente portista. José Carlos Freitas destaca os momentos marcantes de Pinto da Costa enquanto presidente do FC Porto. Quanto ao silêncio de Benfica e Sporting, o comentador da SIC considera que “não é de estranhar, por vários motivos”.
“Pinto da Costa, no seu propósito aceitável de lutar contra a hegemonia, do futebol de Lisboa, introduziu termos no diálogo em Portugal que não eram normais, e que para mim continuam a não ser normais nem aceitáveis.
Os adversários passaram a ser inimigos e quem não estava com ele era contra ele. Essa é uma marca que fica presente.
E, ao contrário do que foi dito, até por um dirigente do FC Porto, quando morreu João Rocha, para mim o grande presidente da história do Sporting, pelo menos nos últimos 50 anos, o FC Porto formalmente não apresentou os pesares.
O Benfica, compreendo que o Rui Costa, o presidente, se sinta pressionado pela opinião pública interna, até porque não nos podemos esquecer que isto é um ano eleitoral e Rui Costa já está pressionado suficiente a nível do futebol”, afirma José Carlos Freitas.
Nas últimas horas, milhares de pessoas passaram pelo velório do histórico dirigente portista. Os jogadores do FC Porto também estiveram na Igreja das Antas, após a vitória frente ao Farense.
