Como foi esta semana? Equipa tem o desejo de dar a volta a este momento negativo? “Foi importante para trabalhar com alguns jogadores em situações diferentes das que temos trabalhado. Se está a falar de desejo, isso não é bom, toda a gente deve ter desejo. É algo que tem de estar cá todos os dias naqueles que defendem esta camisola. No treino vejo coisas que me dão mais garantias para começar o jogo, toda a gente me deu uma boa resposta. Depois disso, sou eu quem tem de escolher a melhor estratégia para vencer um jogo difícil”.
Como é que a equipa se pode livrar desta negatividade? “Com resultados. Para conseguimos resultados, precisamos de duas caraterísticas: trabalhar arduamente e fazer muito mais enquanto equipa. Depois, é preciso um pouco de má sorte para melhorar. Tudo é diferente quando vences, mesmo para mim é algo novo perder três jogos seguidos. Não há outra forma de trabalhar, tens de acreditar e fazer, trabalhando com a maior das convicções”.
Como tem vivido esta situação a partir de dentro? “Nós tentamos estar muito focados no trabalho. Temos de nos focar naquilo que podemos controlar, de fora há liberdade para julgar. Alguém que foi meu treinador [no Parma]… [Arrigo] Sacchi disse há dois meses que eu era um grande treinador, hoje esmaga-me todos os dias. Ele teve grandes campeões e ganhou, até lhe cheguei a enviar uma mensagem, mas não me respondeu. Vivemos no momento, há um grande respeito e as pessoas podem dizer o que quiserem”.
