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Sandra Felgueiras reage à tragédia do Elevador da Glória!

O acidente do Elevador da Glória, em Lisboa, ocorrido na passada quarta-feira, dia 3, continua a gerar ondas de choque em todo o país. O descarrilamento do icónico transporte lisboeta provocou 16 mortes e várias dezenas de feridos, levantando sérias questões sobre a segurança e a manutenção deste património histórico. Entre as muitas vozes que se levantaram após a tragédia, destacou-se a da jornalista Sandra Felgueiras, que partilhou um apelo emotivo através do Facebook.

Na publicação, a comunicadora afirmou que esta era uma tragédia “anunciada cujo anúncio nunca aconteceu”, lamentando o falhanço coletivo em prevenir uma catástrofe desta dimensão. Citando o relatório do GPIAF (Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários), Sandra denunciou a “falta de comunicação e a ausência total de rigor a avaliar os riscos” como as principais causas do desastre.

Com emoção, a jornalista reconheceu que a responsabilidade não deve recair apenas sobre as entidades gestoras. “Chegados aqui, somos todos culpados. Fomos atingidos no coração de Lisboa. Num dos cartões de visita mais bonitos do nosso país. E os políticos não exigiram responsabilidades, a Carris não quis saber, a empresa de manutenção não se queixou porque quis manter o negócio e nós, jornalistas, não investigámos”, escreveu, num verdadeiro exercício de reflexão coletiva.

Numa perspetiva de homenagem às vítimas, Sandra Felgueiras defendeu que o Elevador da Glória sobrevivente deve ser preservado como património cultural, e não continuar em funcionamento como transporte público. “Transformem o Elevador da Glória que sobrou no que já deveria ser há muito: uma peça de museu, uma relíquia a céu aberto”, pediu. Para a jornalista, os equipamentos centenários da capital devem ser admirados como símbolos da história da cidade, mas já não garantem condições para transportar milhares de pessoas com segurança.

Por fim, Sandra Felgueiras sublinhou a dor partilhada por todos os que acompanharam esta tragédia de perto. “Os meus sentimentos a todos os que perderam alguém especial. Poderia ter acontecido a qualquer um de nós”, frisou. A mensagem rapidamente gerou milhares de reações nas redes sociais, com muitos a apoiar a ideia de transformar o Elevador da Glória numa memória viva de Lisboa, preservando-o como herança cultural em vez de manter um risco permanente para a população.

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