Harder ficou com as orelhas no final do encontro entre o Sporting e o SC Braga (1-1), quando Rui Borges, instado a comentar a razão pela qual tinha colocado tão tarde no encontro o dinamarquês, disse que nos encontros anteriores o jovem de 20 anos tinha dado pouco à equipa. «Não segurou bolas, esteve muito trapalhão», afirmou na altura.
O técnico de Mirandela tal como A BOLA deu conta oportunamente, retratou-se perante o jogador, admitindo que se tinha excedido e na conferência de imprensa seguinte, de antevisão à partida com o Santa Clara, desvalorizou a questão. «Para mim, é um não assunto. Podia ter usado outras palavras, mas jamais foi em tom de crítica. Estava apenas a justificar que precisávamos mais de jogadores que ficassem com a bola e ele é mais de jogo partido, transição e velocidade. Ele sabe o que o treinador quer dele e conhece-me. Preciso dele para a reta final», explicou na altura.
Agora está tudo definitivamente sanado, com o treinador a ter palavras elogiosas para com o número 19 no final do jogo com o Boavista, pois quando estava em posição de rematar à baliza, como normalmente faz. no lance do quinto golo, optou por colocar a bola em Gyokeres, que assim assinou um póquer. «O Viktor dá muito à equipa mas a equipa também lhe dá muito a ele e isso foi explícito no lance do quinto golo, em que o Harder o assistiu. Tomou essa decisão e bem tomada», afirmou aos microfones da Sport TV.
Harder, cujo passe custou €19M junto dos dinamarqueses do Nordsjaelland, está viver uma época ascensional, tendo conseguido ser chamado pela primeira vez à seleção da Dinamarca para os jogos com Portugal relativos aos quartos de final da Liga das Nações. Com a listada verde e branca vestida, esteve em 43 jogos, marcou dez golos e efetuou seis assistências, naquele que o seu melhor registo desde que chegou ao futebol sénior.
