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Sporting sem piedade do Benfica na procura do inédito pentacampeonato

O Sporting demonstrou, este domingo, uma verdadeira posição de força no futsal nacional, ao golear, por 5-1, o Benfica, no Pavilhão João Rocha, para o Jogo 3 da final do playoff de campeão.

A entrada em jogo dos comandados de Nuno Dias foi de leão. O guarda-redes Bernardo Paçó subiu na quadra e rematou para defesa incompleta de André Correa, novidade na baliza encarnada. A bola sobrou para Alex Merlim que inaugurou o marcador ainda no primeiro de jogo. Logo a seguir, aos 2′. Wesley dilatou a vantagem, novamente com André Correia infeliz no lance. Aos 8′, Taynan fez o 3-0, aproveitando grave desatenção defensiva das águias na sequência de uma reposição lateral.

Na segunda parte, a toada do jogo manteve-se, com o coletivo benfiquista a não conseguir dar resposta à agressividade leonina, muito forte nos esquemas táticos. Aos 22′, na sequência de um canto, Wesley voltou a tirar um passe tenso para dentro da área, encontrando Zicky Té à boca da baliza.

Pouco depois, aos 25′, Alex Merlim bisou na partida, contando com a apatia defensiva de Arthur no lance 1×1 no corredor lateral. Em cima da buzina, Ivan Chishkala (40′) selou as contas da partida.

O jogo 4 terá lugar no Pavilhão da Luz, esta quarta-feira, a partir das 20 horas. Em caso de vitória, o Sporting sagra-se pentacampeão da modalidade na casa do eterno rival.

Reação dos treinadores no final da partida:

Nuno Dias (treinador principal do Sporting): “Fomos superiores, mas não claramente superiores, porque o Benfica criou-nos dificuldades. O resultado 5-1 não é sinónimo da diferença entre as equipas, nem neste jogo. Houve momentos que o Benfica foi melhor do que nós. Nos momentos em que estivemos melhor, conseguimos marcar e não sofremos quando eles estiveram por cima. As equipas superam-se nos momentos difíceis. Fizemos um grande jogo. Futsal é eficácia e vencemos. Está apenas 2-1, falta-nos ainda uma vitória e duas vitórias ao Benfica.

Cassiano Klein (treinador principal do Benfica): “O Sporting jogou numa magnitude superior à nossa. Eles competiram e nós não. Sem tirar o mérito total do Sporting, este foi, talvez, o pior jogo da nossa época. Não conseguimos ter organização, ter espírito de equipa. Jogar aqui [Pavilhão João Rocha) e não ter isso, torna-se impossível. Nós temos uma equipa experiente, mas é muito duro estar numa ‘batida’ e a outra equipa estar em outra ‘batida’ e os golos vão aparecendo. Tomamos decisões erradas, ansiosos na defesa e começar a aliviar a bola de qualquer maneira. Para quem está a perder, é desafiante. Quarta-feira, há muita coisa para acontecer, cada jogo tem a sua história. Agradecer aos adeptos, que vieram para cá, sempre a cantar durante 40 minutos. Temos de dar uma resposta. Tenho essa expetativa, porque é a nossa última chance e temos de lutar por isso.”

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