O Sporting acaba de anunciar o encerramento da Sala Dr. Henrique Marques, sede da secção de bilhar do Clube, uma decisão inesperada que apanhou muitos adeptos de surpresa. As obras para o fecho do fosso do Estádio José Alvalade, um projeto de grande dimensão que promete transformar a casa dos leões.
A intervenção, confirmada pelo clube em junho de 2024, visa eliminar o corredor que separa o relvado das bancadas, permitindo a criação de até mais dois mil lugares. No entanto, as consequências desta modernização já começam a fazer-se sentir, com o fecho da histórica sala de bilhar, um espaço que fazia parte da identidade do Sporting.
As obras vão decorrer durante as próximas temporadas, estendendo-se até 2025/26, e obrigarão à realocação de diversas instalações desportivas. A administração presidida por Frederico Varandas defende que a transformação do estádio trará benefícios a longo prazo, mas a mudança já gera desconforto entre atletas e adeptos do bilhar leonino. É de recordar que as obras vão permitir novos lugares com melhorias e avanços tecnológicos e modernos.
Num comunicado oficial, a secção de bilhar lamentou o encerramento e a incerteza quanto ao futuro. “Hoje é dia de comunicado. Triste, mas tem que ser (…) Há sempre uma esperança de que se arranje um local rapidamente. Se não for ‘rapidamente’… que se arranje o local. As notícias irão continuar a ser comunicadas, os resultados dos nossos atletas, das nossas equipas e, quando acontecer, será dado a conhecer o futuro local para a continuidade do bilhar do Sporting Clube de Portugal”, referiram os responsáveis da modalidade.
Agora, resta saber qual será o destino da secção de bilhar e se o Sporting conseguirá realocar esta modalidade de forma satisfatória. Enquanto isso, os adeptos dividem-se entre o entusiasmo pelo novo projeto do estádio e a tristeza pelo desaparecimento provisório de um espaço importante da história leonina.
