Hermínio Loureiro considera que o “problema” do Benfica dá pelo nome de “Bruno Lage”. O antigo presidente da Liga e comentador afeto ao Sporting não considera que o problema encarnado seja o caso Matheus Reis ou do VAR Tiago Martins.
O Benfica queixou-se das arbitragens e intensificou as críticas após a final da Taça de Portugal. As águias mencionaram que não entendiam como é que Matheus Reis não foi expulso após pisar a cabeça de Belotti.
Assim, o Benfica avisou a Federação Portuguesa de Futebol de que o Estádio da Luz não receberá jogos da Seleção de Portugal até que o contexto da arbitragem se altere.
Por outro lado, várias figuras ligadas ao benfiquismo endureceram as críticas com as arbitragens e mesmo com o posicionamento de Rui Costa com Pedro Proença para o recente ato eleitoral no órgão federativo.
Contudo, Hermínio Loureiro não alinha na narrativa do Benfica com as queixas sobre a final da Taça de Portugal.
Assim, o ex-presidente da Liga e conhecido sportinguista sustenta que o “problema do Benfica” é o treinador “Bruno Lage”.
“Agora o problema é o Matheus [Reis] e o Tiago Martins. Não. O problema do Benfica chama-se Bruno Lage”, disse Hermínio Loureiro, em declarações na CMTV.
Além disso, a continuidade de Bruno Lage na próxima época gera dúvidas a Hermínio: “Continuo a ter dúvidas até que tem que ver com o ato eleitoral”.
Lage é o problema do Benfica?
Ainda mais, apareceu a questão de Di María no Rosario Central. Ou seja, o internacional argentino continua na Luz para o Mundial de Clubes, mas já confirmou a sua saída para o Rosario Central da Argentina.
De acordo com Hermínio Loureiro, em breve a administração encarnada e a estrutura vão ter uma situação para resolver.
“O problema do Di María vai voltar a acontecer no Mundial de Clubes”, avisou Hermínio Loureiro, que não concordou com a gestão das substituições de Bruno Lage na final da Taça de Portugal.
“Aquilo não se faz a um jogador como o Di María”, disse Hermínio Loureiro, aludindo ao facto de Di María ter sido lançado já durante o prolongamento.
Recorde-se que Ángel Di María foi lançado aos 103 minutos para o lugar do sueco Samuel Dahl e entrou em campo visivelmente emocionado.
De resto, quando o jogo terminou, Di María ficou muito comovido e foi amparado por vários colegas do Benfica. Ainda antes da final, já se dizia que Di María está “com uma azia enorme”.
