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Frederico Varandas confirma dívida milionária de €500 M que pode falir o Sporting

Frederico Varandas tem muita dificuldade em expressar as suas ideias publicamente. Perde-se frequentemente no seu raciocínio e não tem objetividade. Apesar de todos estes entraves deixou algumas ideias que vale a pena analisar.

Mercado de inverno:

Tentou explicar de uma forma atabalhoada o motivo pelo qual o Sporting não se reforçou mais no mercado de transferências que encerrou no mês de janeiro. Aqui destaco a sinceridade. Referiu claramente que se pudesse tinha contratado mais jogadores. A estratégia no início da época foi clara: não vender nenhum jogador nuclear e reforçar o plantel com qualidade adicional. Assim, no mercado de Verão investiu aproximadamente €50 M em Maxi, Debast, Harder e Kovacevic. Chegados ao mercado de inverno e percebendo que o plantel precisava de ajustes, qual seria a solução? Aumentar o risco e voltar a investir, sendo que para isso teria de antecipar ou cativar receitas?

O que Frederico Varandas não conseguiu explicar é que o risco financeiro que a SAD verde e branca podia gerir foi tomado no início da época. Redobrar os esforços e aumentar o investimento em janeiro até podia ajudar o Sporting desportivamente. Contudo, poderia colocar em causa a estabilidade financeira. O que Frederico Varandas não conseguiu passar, neste ponto, é que o Sporting teve racionalidade nas suas decisões, quando seria muito mais fácil carregar no botão e hipotecar receitas que são fundamentais para o dia a dia.

Dualidade de critérios:

Na questão da arbitragem tocou em alguns pontos que fazem sentido. É impressionante a dualidade de critérios que existe na arbitragem no futebol português. O presidente leonino deu alguns exemplos que fazem todo o sentido. O que não faz sentido é apenas ter escolhido lances que o prejudicaram. Será que o Sporting nunca foi beneficiado pela arbitragem? Será que o Sporting nunca foi beneficiado pela dualidade de critérios? Um dos problemas da arbitragem é que estamos sujeitos às interpretações de quem apita. O pior é quando quem apita tem interpretações diferentes em lances similares! De uma forma geral, os três grandes são sempre os mais beneficiados e são os que mais protestam.

Concordo quando devemos definir os critérios de decisão, para evitar que as interpretações variem em função do contexto ou da pressão do momento do jogo. Concordo também quando Frederico Varandas faz uma crítica indireta aos adversários mencionando que nunca desceu a um túnel para tirar satisfações dos árbitros. Se o presidente do Sporting não se revê neste tipo de comportamentos, por que motivo não sugere que se coloque nas regras uma punição exemplar a todos os presidentes que desçam ao túnel para fazer pressão sobre árbitros?

Pedro Proença:

Foi interessante a forma como o presidente leonino justificou o seu apoio à candidatura de Pedro Proença à FPF. Ora, segundo as palavras de Frederico Varandas, o Sporting apoiou o recém-eleito presidente da FPF porque este apresentou um plano diferente para a arbitragem! Ou Frederico Varandas não se conseguiu explicar ou demonstrou uma enorme falta de visão.

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