Golo de Quaresma causou loucura entre os adeptos do Sporting: “Pessoas a rebolar, outros no chão!”
Foi com o coração na boca que o Sporting venceu, este domingo, o Gil Vicente por 2-1, partida da 32.ª jornada da Liga Portugal Betclic. A reviravolta só chegou aos 90+3 minutos, num golo explosivo de Eduardo Quaresma que fez tremer Alvalade e deixou muitos adeptos literalmente no chão, tomados pela emoção. O momento foi tão intenso que há relatos de pessoas a rebolar pelas filas abaixo e a abraçar desconhecidos nas bancadas.
A noite começou complicada para os leões. Aos 26 minutos, Félix Correia marcou de penálti para o Gil Vicente, numa sequência que teve origem num erro de St. Juste. A equipa de Rui Borges mostrou dificuldades em reagir, e só na segunda parte, com algumas mexidas no onze, é que o Sporting começou a criar verdadeiro perigo. Maxi Araújo empatou aos 81 minutos, mas o melhor estava guardado para o fim.
Quando muitos já previam um empate frustrante, Quaresma apareceu para se tornar o herói improvável. Aos 90+3, num lance cheio de garra, marcou o golo da vitória que mantém o Sporting no topo da classificação com 78 pontos, os mesmos que o Benfica, rival direto, a quem irá visitar no próximo sábado, num dérbi que pode decidir o campeão nacional.
Após o apito final, o jornal Record falou com algumas caras bem conhecidas do universo leonino. Marco Chagas, antigo ciclista, elogiou a persistência da equipa e a importância da vitória num jogo difícil, “Apesar do sofrimento o Sporting conseguiu uma vitória importante quando muitos já não acreditavam.”, afirmou. Já Mário Jorge, antigo jogador, destacou a má entrada em campo, mas valorizou a serenidade que Hjulmand trouxe à equipa e o golo decisivo de Quaresma, “o herói improvável”.
Mas foi Rodrigo Roquette, diretor de marketing, quem melhor descreveu o momento do golo: “Ambiente arrepiante no início do jogo e a loucura total no golo da vitória. Pessoas a rebolar filas abaixo, outros no chão, outros agarrados ao primeiro leão que encontraram nos festejos do golo. Hoje a história é esta e é brutal!”. Palavras que resumem bem o que se viveu em Alvalade: uma noite de sofrimento, explosão e esperança renovada rumo ao título.
