O Sporting voltou a defender-se da criação da empresa ‘Sporting Entertainment’, para a qual terá transferido 148 milhões de euros, provenientes dos ativos da SAD respeitantes aos direitos de superfície do estádio. A acusação surgiu fruto de uma investigação do portal 24Horas, noticiada já no último domingo, 29 de junho, pelo Leonino.
Segundo o jornal Record, o assunto foi abordado na Assembleia Geral que decorreu no passado dia 29 de junho. Segundo o documento que explicita a operação, os dirigentes leoninos decidiram “proceder a uma cisão-fusão, mediante a qual destacará parte do seu património, para a fundir na Sporting Entertainment”, devido a “por motivos de racionalidade económica”.
Na Assembleia Geral, um sócio questionou a SAD verde e branca acerca do assunto, que, por sua vez, explicou o porquê da criação da empresa, mas não esclareceu a razão de ter sido utilizada uma firma de advogados no Porto para realizar a cisão, O jornal Record pediu esclarecimentos ao Sporting, e fonte interna respondeu.
“Visa reforçar a área de negócio dedicada ao entretenimento, cujo investimento tem vindo a ser intensificado (…) Nesse contexto, torna-se relevante reorganizar o grupo, de forma a melhor evidenciar e autonomizar o potencial dessa unidade de negócio. Importa referir que esta operação não altera a leitura nem a análise consolidada da Sporting SAD ou do Grupo Sporting, mas permite uma avaliação mais aprofundada e segmentada do negócio de entretenimento”, começou por explicar a figura do Sporting.
Prosseguiu, atirando que “não há qualquer impacto direto sobre a cotação das ações, nem sobre os direitos ou interesses dos atuais acionistas e credores”, e que a estrutura de ações do Clube “não será alterada”, explicando depois que as sociedades envolvidas não vão perder património com este movimento. Sobre a não comunicação aos sócios, explicou que “não se exige, nem se justifica, uma intervenção prévia dos sócios ou acionistas”.
